terça-feira, 31 de maio de 2011

PARA O PROF. FLAVIO, ALGUNS LINKS das tarefas



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PROFESSOR FLAVIO, EM BREVE POSTAREI O VIDEO E O ARTIGO PARA CONCLUSÃO DAS TAREFAS!



FICHAMENTOS PRONTOS,ESSE É O 10!!!

Fisiopatologia das doenças falciformes: da mutação genética à insuficiência de
múltiplos órgãos
The pathophysiology of sickle cell disease: from the genetic mutation to multiorgan disfunction
Rev. bras. hematol. hemoter. 2007;29(3):207-214 Zago MA et al
Marco Antonio Zago1,2
Ana Cristina Silva Pinto2
Gincana de genética
Ficha de resumo
            As principais alterações fisiopatológicas das doenças falciformes são revistas, levando em conta três níveis: a) moléculas e células, b) tecidos, c) organismo completo. Dedica-se especial atenção aos fenômenos inflamatórios crônicos, moléculas de adesão expressas anomalamente, interação entre hemácia falciforme, células endoteliais, leucócitos e plaquetas e fisiopatologia da vaso-oclusão.
            As manifestações clínicas das doenças falciformes derivam diretamente da anormalidade molecular representada pela presença da hemoglobina S (HbS). O fenômeno de falcização tem condicionantes que o facilitam ou dificultam. Para que as moléculas de HbS se agreguem é necessário que, além de desoxigenadas, estejam em elevada concentração, o que facilita sua associação.
            As doenças falciformes caracterizam-se por manifestações inflamatórias crônicas. De fato, parece que a gênese de grande parte das manifestações clínicas dessas doenças liga-se a três mecanismos inter-relacionados: a) adesão de
eritrócitos, granulócitos, monócitos e plaquetas ao endotélio  vascular; b) fenômenos inflamatórios crônicos, exacerbados por episódios agudos; c) produção de intermediários inflamatórios, como citocinas e alterações do metabolismo de NO.
            A adesão de eritrócitos ao endotélio vascular é provavelmente o mecanismo primário pelo qual as alterações moleculares que ocorrem na hemácia são transmitidas aos tecidos.
            Os eritrócitos falciformes expressam maior número de moléculas de adesão (PS, CD36, CD47, CD49d e BCAM/LU) na superfície externa da membrana celular do que eritrócitos normais (Tabela 3). Essas moléculas favorecem a interação com o endotélio e com outras células, propagando o processo de vaso-oclusão.
            A fosfatidilserina (PS) é uma molécula de adesão presente em maior quantidade na parte interna da membrana celular do que exposta na superfície de eritrócitos normais, mas em uma parcela dos eritrócitos falciformes essa proporção se inverte.
            As plaquetas ativadas dos pacientes com doença falciforme expressam maior quantidade de P-selectina (CD62p), que favorece a ligação com o endotélio e com neutrófilos via PSGL-1 e de αvβ3 (CD61), receptor de vitronectina.
            O estado inflamatório crônico que ocorre nos pacientes com doença falciforme é decorrente de diversos fatores que se interligam e se retroalimentam, formando um ciclo inflamatório permanente.
            NO causam redução local desta substância e vasoconstrição.O fenômeno de vasoconstrição, por sua vez, retarda o fluxo sangüíneo e favorece a falcização das hemácias falciformes.
            A principal causa da anemia nesses pacientes é a menor sobre vida das hemácias; trata-se, pois, de anemia hemolítica, com aumento da bilirrubina indireta, hiperplasia eritróide da medula óssea e elevação dos reticulócitos. A dor no paciente falciforme pode ser um sintoma agudo ou crônico. A evolução das doenças falciformes é marcada por um amplo espectro de complicações clínicas, que atingem a maioria
dos órgãos e aparelhos.
            Algumas características genéticas têm grande importância na gravidade clínica da doença, porque determinam a concentração intracelular de HbS.

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rbhh/v29n3/v29n3a03.pdf

O que nos disse o nosso querido Gilberto Puca, agora esta publicado,vejam!

Saúde amplia financiamento de laboratórios de prótese dentária
O Ministério da Saúde está ampliando o acesso da população às ações de reabilitação em saúde bucal no Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, o governo federal reajustou o valor da prótese dentária (dentadura) de R$ 60,00 para R$ 100,00, um aumento de 66% pago por procedimento. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta semana. O investimento adicional - R$ 7,8 milhões, por ano - ampliará o financiamento dos Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD) implantados no país. Os recursos serão incorporados ao Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC) dos 26 estados, Distrito Federal e municípios.
Com a criação dos LRPD, em 2005, a rede pública de saúde passou a ofertar as próteses, ampliando a cobertura e o acesso aos serviços de saúde bucal. Atualmente, estão em funcionamento 677 unidades em todo o Brasil. Para o coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca, a ampliação deste tipo de atendimento é mais um passo no sentido de cumprir a meta do governo federal de universalizar o acesso às próteses dentárias no Brasil. “Esta medida amplia e potencializa a assistência em reabilitação dentária para os usuários do SUS”, destaca.

NOVO MODELO TRIDIMENSIONAL DE DENTE HUMANO

Cientistas brasileiros desenvolvem modelo tridimensional de dente humano
Os cirurgiões-dentistas e professores da UNIFESP, Mônica e Silvio Duailibi, dão o primeiro passo para a reprodução fidedigna do dente humano por meio do processo de fabricação aditiva, técnica que utiliza modelos computacionais.  O estudo foi desenvolvido em parceria com o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, órgão de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia.
A fabricação aditiva, também conhecida como prototipagem rápida, possibilita produzir protótipos diretamente do modelo virtual tridimensional a partir de dados obtidos em tomografias ou ressonâncias magnéticas. A pesquisa será publicada neste ano no periódico americano Artificial Organ.
De material biodegradável, as estruturas dos molares gerados pela técnica 3D já estão sendo testadas pelos pesquisadores na fase pré-clinica, com o cultivo de células-tronco adultas humanas em ratos. Em 2004, o casal de pesquisadores conseguiu construir coroas dentais no abdômen de ratos por meio da Engenharia Tecidual e, quatro anos depois, fazer com que as coroas se desenvolvessem nas mandíbulas dos animais a partir de células-tronco adultas extraídas de dentes da mesma espécie.
Busca pelo biomaterial ideal
Para que haja a regeneração das estruturas calcificadas do dente humano é preciso encontrar o biomaterial ideal para a construção das estruturas que receberão as células-tronco. Com a obtenção desse componente para a interação das células-tronco e a certeza de que essas células ficarão estáveis e não se transformarão em tumores, o próximo passo será iniciar os estudos em seres humanos.

ENZIMA QUE PODE PRODUZIR LUZ.


Pesquisadores da UFSCar estudam 


enzima semelh

ante à dos vagalumes


Trabalho que analisa ação da luciferase será publicado em revista científica.
No futuro, técnica da bioluminescência pode ter fim médico e ambiental.

Uma enzima capaz de eliminar substâncias tóxicas, metabolizar gorduras, sintetizar pigmentos em plantas e até produzir luz. No caso dos vagalumes, este é o papel da luciferase, que encontra correspondentes em todas as células da natureza – com funções diferentes em cada uma. Atualmente, essa enzima começa a ser usada em estudos médicos, farmacêuticos, biotecnológicos e ambientais, como marcador celular. Países como Japão, EUA e Europa estão na vanguarda dessa área.
“A técnica da bioluminescência pode acompanhar em tempo real o progresso de uma doença, por exemplo. O DNA da enzima é isolado e transferido para bactérias, e, se um antibiótico funcionar, os micro-organismos morrem e a luz acaba”, explica o pesquisador Vadim Viviani, do Laboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Sistemas Bioluminescentes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus de Sorocaba (SP). Ele estuda o assunto há 15 anos e publicará, no fim do mês, um trabalho na revista britânica "Photochemical and Photobiological Sciences".
Vagalumes  (Foto: Divulgação/UFSCar)Acima e no canto inferior esq.: três tipos de vagalumes que vivem no Brasil. No canto inferior dir.: larva de besouro usada nas pesquisas, com imagem de fotodetecção que mostra a luz (Foto: Divulgação/UFSCar)
No futuro, o método também pode servir para analisar processos de metástase de câncer e ser uma alternativa para diagnóstico em humanos, substituindo a ressonância magnética e a tomografia por emissão de pósitrons (PET). “Por enquanto, só há testes em animais, e ainda não podemos correr o risco de avaliar pessoas”, alerta Viviani.
A origem, o funcionamento e a evolução da atividade bioluminescente da luciferase e de suas análogas, porém, ainda são desconhecidos. Mas os “interruptores” começam a ser desvendados. Nos últimos anos, Viviani e a estudante de doutorado Rogilene Prado têm comparado a enzima dos vagalumes a uma semelhante encontrada em larvas de besouros brasileiros (Zophobas morio), chamada de ligase ou protoluciferase.
Ela foi isolada e clonada em laboratório, por meio de técnicas de engenharia genética, e os animais, então, adquiriram uma luminosidade fraca, invisível a olho nu. O grupo da UFSCar, formado também por estudantes de iniciação científica, doutorado e pós-doutorado, identificou que a mutação de um aminoácido aumenta a atividade luminescente da enzima.
A descoberta, que ainda não tem aplicação prática, mas deve ser patenteada, pode abrir caminho para que outras enzimas parecidas se tornem luminescentes e adquiram interesse médico ou ambiental. Com isso, os pesquisadores brasileiros pretendem desenvolver uma nova enzima tão ou mais eficiente que a luciferase na tentativa de, por exemplo, remover compostos tóxicos e se tornar competitivos no mercado. “O estudo abre, ainda, possibilidades para a capacidade de produção de luz em enzimas humanas”.



domingo, 29 de maio de 2011

sábado, 28 de maio de 2011

Relatiros Sobre a APAE!!! Confiram!

 Raianne Santos: http://raiannesantos.blogspot.com/2011/05/o-hoje-nao-foi-qualquer-dia.html

Karina Macêdo: http://karinagmacedo.blogspot.com/2011/05/visita-apae.html

Eugênia Freire: http://eugeniafreireantero.blogspot.com/2011/05/visita-apaeprimeira-tarefa-da-ginetica.html

Thayne Andrade: http://thayneandrade.blogspot.com/2011/05/visita-apae.html

FICHAMENTO-8!

Clonagem humana

Estudos Avançados
Print version ISSN 0103-4014
Estud. av. vol.18 no.51 São Paulo May/Aug. 2004
ÉTICA E CIÊNCIAS DA VIDA

Clonagem humana
Dráuzio Varella

Gincana de genética-artigo 10
Ficha de resumo

         Segundo o artigo escrito por um grande medico, Dr.Dráuzio Varella, cancerologista, e um dos pioneiros no tratamento de Aids no Brasil, Para ele seria um crime permitir a clonagem de seres humanos. Da mesma forma,também como crime, impedir por lei o uso de células-troncos embrionárias no tratamento de doenças graves.
            Entendendo um pouco nossas origens. Quando um espermatozóide fecunda o óvulo na trompa, a célula resultante faz duas, quatro, oito... cópias idênticas de si mesma. Após 72 horas, já surgiram cerca de cem células agrupadas (o blastocisto) que vão se implantar no útero.
            Na fase em que o embrião tem de 32 a 64 células, elas se organizam segundo dois destinos: as que estão situadas mais externamente darão origem à placenta e à bolsa amniótica; as da parte interna, muito mais versáteis, irão formar todos os tecidos do futuro organismo. Essas células pluripotentes, capazes de se diferenciar em mais de duzentos tipos celulares para constituir tecidos como fígado, coração, pulmão, recebem o nome de células-tronco. À medida que as células-tronco do blastocisto continuam a multiplicar-se, essa capacidade de formar qualquer tecido é perdida.
            No sec.XX, uma das descobertas fantásticas foi à clonagem da ovelha Dolly. Nesse experimento, pesquisadores escoceses retiraram o núcleo contendo material genético (DNA) de um óvulo e nele introduziram o DNA retirado de uma célula mamária adulta, já diferenciada. Para surpresa do mundo, depois de quase trezentas tentativas, a célula resultante gerou Dolly.
            A importância dessa descoberta que dará a Ian Wilmut e seus companheiros do Instituto Roslin um futuro Prêmio Nobel de Medicina, foi demonstrar que células adultas podem ser reprogramadas e voltarem a formar células-tronco.
            Existem dois tipos de clonagem: reprodutiva e clonagem terapêutica. Na clonagem reprodutiva, o núcleo de uma célula adulta é introduzido no óvulo "vazio" e transferido para um útero de aluguel, com a finalidade de gerar um feto geneticamente idêntico ao doador do material genético e na clonagem terapêutica, as células-tronco jamais serão introduzidas em algum útero.
            Dr.Dráuzil Varella afirma que a clonagem reprodutiva deve ser proibida por lei, porque não existe a menor segurança de que bebês gerados por meio dela serão bem formados. Na clonagem terapêutica, no entanto, os tecidos são obtidos em tubos de ensaio.
            A clonagem terapêutica oferece a possibilidade de repor tecidos perdidos por acidente ou pelo passar dos anos e de tratar doenças neuromusculares, infartos, derrames cerebrais, Alzheimer e outras demências, cegueira, câncer e muitas outras.
            A Câmara dos Deputados, pressionada pelas bancadas religiosas, votou a Lei de Biossegurança, banindo do universo científico qualquer tipo de clonagem. Dentre os argumentos está de que o homem assumiria o papel de Deus no mundo.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142004000200018&lang=pt

Fichamento 9!


Evidências de genes associados a acidente vascular cerebral

Revista da Associação Médica Brasileira
Print version ISSN 0104-4230
Rev. Assoc. Med. Bras. vol.55 no.3 São Paulo  2009

Raymundo Soares Azevedo

Gincana de genetica-artigo 9
Ficha de resumo

        
         O artigo aborda aspecto importantíssimos, pois os dados para 2006 publicados pelo DataSus do Ministério da Saúde do Brasil em sua página na internet, as doenças do aparelho circulatório respondem por quase um terço como causa principal, das quais as doenças cerebrovasculares concorrem sozinhas pelas primeiras posições com outros grupos importantes de causa mortis como as neoplasias e as causas externas de morbidade e mortalidade, respectivamente a primeira e segunda colocada.
        
         Segundo o artigo entre os vários fatores que contribuem para a ocorrência do acidente vascular cerebral (AVC) estão aqueles de base genética, reconhecidos a partir de estudos entre familiares, especialmente irmãos gêmeos, apesar de ainda não ter sido descoberto um ou mais genes associados a esta doença.

         Em estudos recentemente publicados foram encontrados uma associação entre a ocorrência de AVC com polimorfismos do cromossomo 12. Os autores realizaram uma análise em quatro coortes, envolvendo 19.602 indivíduos, dos quais 1.544 sofreram um AVC durante o período de estudo; seus genótipos foram testados para para 2,5 milhões de polimorfismos de nucleotídeo único.

         Os achados relevantes deste estudo, os autores apontam dois SNPs localizados no cromossomo 12p13 que mostraram significância na associação com acidente vascular cerebral, sendo que os genes mais próximos destas posições neste cromossomo são o NINJ2 (nerve injury induced protein - ninjurin2) e o WNK1.

         Esta estratégia de comparar SNPs de indivíduos que apresentam determinada doença com os SNPs de grupos que não desenvolveram a doença tem se mostrado útil para os estudos de certas doenças.


Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
42302009000300007&lang=pt

FICHAMENTO 7!

Um novo método para avaliar as inclinações dentárias utilizando a tomografia computadorizada


Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.10 no.5 Maringá Sept./Oct. 2005
Leopoldino Capelozza FilhoI; Liana FattoriII; Liliana Ávila MaltagliatiIII

Gincana de Genética
Ficha de resumo-7
               
            As inclinações e angulações dentárias são objetos de estudo da Ortodontia desde a época em que Angle, em 1928, sistematizou o tratamento ortodôntico, desenvolvendo o aparelho arco de canto, cujas inclinações e angulações dentárias são modificadas pelos arcos, conforme inseridos nas canaletas dos braquetes
            As inclinações foram estudadas por diferentes autores, que publicaram análises cefalométricas apoiadas em um posicionamento dentário ideal, com o objetivo de propor diferentes condutas ortodônticas
            Zanelato19 avaliou 60 modelos de gesso de indivíduos brasileiros com oclusão normal natural, com o objetivo de verificar se, na população brasileira, os valores propostos por Andrews seriam corretamente empregados
            A evolução da Imaginologia na Odontologia, no entanto, vem disponibilizando meios diagnósticos precisos, com grande confiabilidade e detalhamento de estruturas em três dimensões. Exemplos disto são os exames tomográficos, cada vez mais utilizados em todas as áreas da Odontologia. A tomografia computadorizada (TC) permite a reconstrução de áreas anatômicas e a visualização em três dimensões, revelando informações sobre tamanho, forma e textura.E um importante instrumento de guia para a Implantodontia, Radiologia e Estomatologia
            Com a fabricação do tomógrafo volumétrico e um software específico que permite a realização de mensurações nos cortes tomográficos realizados, surge uma nova possibilidade de metodologia de avaliação das inclinações e angulações, com uma representação fiel das estruturas dentárias
            O último avanço tecnológico em diagnóstico por imagem é a representação digital da anatomia do paciente, exatamente como ela se apresenta. A tomografia computadorizada é o exame de escolha para a análise de componentes ósseos e estruturas dentária.
            A tomografia computadorizada volumétrica fornece detalhada identificação das estruturas anatômicas e inúmeras mensurações em diversos planos, sendo já muito utilizada para diversos fins na Odontologia
            Na Ortodontia, a utilização dos exames tomográficos auxilia no diagnóstico e planejamento de dentes impactados, principalmente caninos; em casos difíceis nos quais a ancoragem deve ser incrementada com elementos adicionais
            Com os avanços tecnológicos nos exames por imagem, a possibilidade de se ter a melhor visualização da região selecionada, sem distorções, com baixa dose de radiação ao paciente, sem magnificação, fácil manuseio, e ainda com baixo custo, faz com que cada vez mais profissionais optem pelas tomografias

Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192005000500004&lang=pt

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Entrevista com a Dra. Sally Lacerda Pinheiro

ENTREVISTA

NOME COMPLETO:Sally de França Lacerda Pinheiro
Juazeiro do Norte-Ce

1-QUAL SUA ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO?
Em Odontologia sou Implantodontista, mas também sou professora do curso de medicina na área de Biologia Celular e Molecular
2- QUAL A RELAÇÃO DA GENÉTICA COM SUA ESPECIALIZAÇÃO?
Existem mecanimos moleculares associados a reabsorção óssea que tem caráter genético, podendo levar a uma diminuição do capital ósseo. Este pode ser um obstáculo para a reabilitação com implantes dentais, por exemplo.
3-E COM A ODONTOLOGIA?
Existem muitas doenças  genéticas com repercussão nas estruturas oro-faciais. Além de polimorfismo associados à predisposição a doenças periodontais.
4-VOCE ATENDE MUITOS CASOS DE PESSOAS COM REABSORÇÃO  ÓSSEA? O QUE FAZER COM ESSES PACIENTES?
Sim. Na implantodontia nos deparamos com esse problema rotineiramente. Quando o paciente perde o dente, o osso alveolar tende a reabsorver. Isso se agrava se as ausências dentarias forem múltiplas. A solução para reabilitar esses pacientes é a reconstrução através de enxerto ósseo, que pode ser do tipo autógeno (do próprio individuo), alógeno (osso de banco – doador da mesma espécie), xenógeno (osso de origem animal) ou aloplástico (quando se utiliza biomateriais). A pesquisa atual tem se focado no uso de moléculas bioativas, como os fatores de crescimento, assim como na terapia celular através do uso de células-tronco. Mas essas duas últimas opções estão ainda em fase de estudo.
6-A DOENÇA PERIODONTAL PODE SER CONSIDERADA COMO UMA DOENÇA DE ALTO RISCO?
Se você fala de alto risco de perda dental, sim. Juntamente com a cárie dental, elas são as maiores responsáveis pelas extrações dentais.
Podemos enxergar também a doença periodontal de forma sistêmica. Assim, ela apresenta-se como fator de risco para a saúde geral do paciente. Muitos estudos já provaram a relação da doença periodontal com o risco de desenvolver doenças coronarianas, septissemias, e até risco de parto prematuro e bebês de baixo peso para as gestantes portadoras da doença periodontal.
7-VAMOS FALAR AGORA SOBRE SUA ESPECIALIDADE; QUANTO TEMPO VOÇÊ TRABALHA COM IMPLANTES?QUAL A CHANCE DE UM IMPLANTE DAR CERTO?
Trabalho com implantes há 11 anos.
O sucesso do implante é considerado quando a prótese foi instalada e o implante está funcional por 1 ano. Para que isso ocorra é necessário atentar para vários fatores como: planejar corretamente as etapas cirúrgicas e protéticas, obedecer o protocolo cirúrgico, instalar uma prótese balanceada e ter sempre a colaboração do paciente quanto a higienização. Obedecendo a esses critérios o implante terá 98% de chances de dar certo.
8-QUAIS OS RISCOS CIRÚRGICOS COM RELAÇÃO À CIRURGIA DE IMPLANTE?
Além dos riscos inerentes a qualquer cirurgia oral menor, como hemorragias e infecções pós-operatórias, os implantes mal planejados podem ser instalados em áreas anatômicas nobres. A conseqüência é principalmente a parestesia – quando o implante está muito próximo ao nervo. Hoje podemos controlar muito bem o posicionamento dos implantes, através da tomografia conebean, e das cirurgias guiadas por computador.
9-QUANTO TEMPO DURA UM IMPLANTE? QUAL SUA VIDA ÚTIL?
O implante não tem prazo. Normalmente é a coroa sobre o implante que é trocada caso haja fratura, desgaste ou alteração de cor.
10-QUAIS AS VANTAGENS DO IMPLANTE EM RELAÇÃO À PRÓTESE CONVENCIONAL?
O implante unitário tem uma enorme vantagem em relação à prótese fixa pois não é necessário desgastar os dentes vizinhos para servir de pilares. Além disso, o implante permite uma higienização mais simples, pois não há necessidade da utilização de passa-fio, como é o caso das próteses fixas. Em relação às próteses totais, os implantes vão auxiliar na retenção e estabilidade da prótese.
11-ELES PODEM SUBSTITUIR AS PRÓTESES CONVENCIONAIS COMO PONTE FIXA, PRÓTESE REMOVÍVEL OU TOTAL?
Quando houver suporte osse suficiente, sem duvida.
12-PELO FATO DE SER UM MATERIAL ESTRANHO, EXITEM RISCOS DE REJEIÇÃO OU DE CONTAMINAÇÃO COM VÍRUS POR EXEMPLO? COMO UM IMPLANTE É ESTERELIZADO?
O implante é composto essencialmente de titântio, que é um material inerte e biocompatível com os tecidos vivos. Não há rejeição, o que pode haver é uma fibrointegração e impedir que o implante osseointegre. 
O implante é esterilizado por raios gama.
13-QUANTO A IDADE, QUALQUER PESSOA PODE FAZER UM IMPLANTE?
Os implantes são indicados quando o crescimento já cessou, ou seja, depois dos 18-20 anos. Quando aos pacientes idosos, se eles estiverem com a saúde geral em ordem, não há contra-indicação.
14-PRA FINALIZAR,GOSTARIA DE SABER SE QUEM TEM PREDISPOSIÇÃO PARA PLACA BACTERIANA PODE FAZER IMPLANTE?
A placa bacteriana forma um biofilme na superfície de todos os dentes, entretanto se o paciente não higieniza corretamente, essa placa se acumula e causa doença periodontais e cárie. Portanto, nos pacientes que apresentam deficiência na escovação devem ser orientados quanto a higiene, pois o acumulo de placa poderá trazer problemas de periimplantite e a futura perda dos implante.